Exóticos


Calopsita
NYMPHICUS HOLLANDICUS
Origem: austrália






Informações da Espécie

 História

   As calopsitas são originarias da Austrália, e pertencem à família das Cacatuas. A Mesma familia dos papagaios e periquitos, um dos mais conhecidos no mundo.
   Em 1792 ocorreu a  primeira descrição científica desta espécie. Porém somente a partir de 1884, na Europa, elas começaram a ser criada.
   Em 1949 houve uma maior disseminação da espécie com o surgimento da primeira mutação documentada, a Arlequim, no estado da Califórnia (Estados Unidos). A partir da década de 1970 houve a introdução destas aves no Brasil de forma organizada. A partir daí, outros padrões de cores foram sendo fixados, ganhando então a Calopsita enorme popularidade, igualando-se, praticamente, àquela do periquito australiano.
   Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, enfocando principalmente aves, visitou a Austrália objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida e realizar ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a Calopsita.      
  Ainda é creditado a esse pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar Calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para divulgação da espécie.


Características

   A Calopsita assim como as Cacatuas é uma bela ave e possui uma bela crista que se move de acordo com os sentimentos da ave.
   Tamanho: Chega a aproximadamente 30 cm quando adulta.
   Envergadura: 45cm
   Cores e variedades: Existem várias cores e variedades, que são denominadas mutações:
Veja abaixo:

Algumas informações sobre as espécies exibidas acima:

   Lutino: O mais popular e apreciado, são pássaros de cor dominante branca, com olhos vermelhos, pés rosados, crista amarela, bico marfim, cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e na cauda, também está presente o amarelo. Os exemplares podem apresentar desde um amarelo forte até um branco quase total no corpo. Neste padrão ocorre um defeito de origem genética, caracterizado pela existência de uma área sem penas localizada atrás da cabeça. Fêmea com estrias amarelas na face inferior da cauda e spots amarelos embaixo da asa. 
   Cinza ou Normal (Normal Grey): Essa é variedade selvagem original, que se encontra na natureza, com o corpo cinza e a bordas das asas brancas. Os machos tem a crista e a cabeça amarela, a fêmea é cinza amarelado com a cabeça cinza. Ambos têm na cara manchas arredondadas na cor vermelha, sendo que as fêmeas tem o tom de vermelho mais suave. A cauda do macho é totalmente negra, já na fêmea intercala negro com amarelo na parte de baixo. Em ambos os sexos, os olhos são marrons e o bico cinza escuro, pernas e pés, cinza escuro. 
   Pérola: Mutação que afeta as penas individualmente (há uma falta de melanina no centro de cada pena, individualmente), fazendo com que haja uma falta de coloração uniforme, resultando em penas com coloração em forma de concha. De modo geral, mostram as duas manchas laterais à cabeça, as faces são amarelas salpicadas de cinza, e a crista amarela riscada de cinza. As penas das costas exibem um padrão escamado, resultante da ausência de melanina no seu centro, podendo a cor desta parte das penas variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza, com faixas amarelas. A cauda é amarela, e o peito e a barriga, listrados de amarelo e cinza. As fêmeas carregam o perolado nas costas, asas, nuca e cabeça, com uma concentração maior nas costas. Os machos adultos podem perder totalmente o perolado, principalmente na cabeça e na nuca.
   Arlequim: Mutação que causa alteração ou disrupção da coloração normal em áreas randômicas. Esse padrão é muito variável e se apresenta em aves bastantes semelhantes ao normal, até aquelas com poucas áreas de cor cinza, predominando o amarelo claro e apenas algumas penas de coloração cinza. Nota-se que a cabeça exibe um amarelo forte, bochechas bem vermelhas e crista amarela. Idealmente, uma arlequim deve mostrar 75% de penas com ausência de melanina e 25% com presença de melanina. Um arlequim puro tem, idealmente, uma máscara limpa, sem manchas cinzas, uma cauda limpa e asas de vôos com cores balanceadamente iguais nas asas, com simetria perfeita. Existem 4 classificações reconhecidas de arlequim: Arlquim claro (ou light, com 75% ou mais de melanina), escuro (ou heavy, com apenas 25% de melanina), reverso (ou reverse, com manchas apenas nas asas de vôo, tendoo restante do corpo sem melanina) e limpo (ou clear, um pássaro totalmente amarelo ou branco; é também conhecido como lutino de olhos pretos).







   Canela (Cinnamon): As aves são semelhantes ao padrão normal, com exceção da alteração na coloração da melanina, produzindo uma coloração marrom-claro (ou canela). Também as pernas e os olhos são de coloração mais clara. Os machos adultos são um pouco mais escuros que as fêmeas (em razão da maior presença de melanina). Algumas fêmeas podem ter mais amarelo na face do que os machos, além de apresentarem o barramento típico sob as asas da cauda. 
   Cara branca (Whiteface): Essa mutação causa perda do pigmento psitacina (que confere tons amarelo e laranja), causando a falta da pigmentação laranja e amarela nas bochechas e no corpo. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas não apresentando a bochecha, tornando a face inteiramente cinza. O macho segue um padrão parecido com o normal, porém com a face totalmente branca e as cores cinzas com um tom mais escuro, crista cinza e bordas das asas brancas. 
   Fulvo (Fallow): Semelhante ao canela (também há mudança da coloração da melanina de preto para marrom), mas aqui também ocorre uma diminuição da densidade da melanina, fazendo com que pareçam um canela pálido. O amarelo é mais pronunciado (principalmente embaixo do corpo e crista), olhos são vermelhos e peito é de coloração mostarda ou creme. As fêmeas costumam ser mais bonitas que os machos, por apresentarem cores mais brilhantes. Os sexos são praticamente iguais, tornando-se mais difícil a identificação.


   Albino (Whiteface Lutino): Ave inteiramente branca, com os olhos vermelhos e pés rosados, com ausência total de qualquer pigmentação (na realidade, resultam da combinacao de duas mutações: lutino e cara branca). As fêmeas são mais fáceis de ser encontradas, por ser um padrão com herança ligada ao sexo.
  Cara amarela (Yellowface ou Yellowcheek): São em tudo semelhantes aos demais padrões, diferindo apenas na cor das bochechas, que, ao invés de serem vermelhas, mostram-se amarelas. A principal diferença entre os sexos é o amarelo da bochecha, que é mais forte no macho. Há três formas dessa mutação (como ocorre com o padrão prata): a dominante simples-fator, a dominante duplo-fator e a recessiva.
   Pastel (Pastel face): Apesar de conferir a mesma coloração, o padrão Pastel não deve ser confundido com o cara amarela. Essa é uma mutação sutil, que promove um tom mais brando de todas as cores.          Externamente é em tudo semelhante ao cara amarela, mas tem herança genética autossômica recessiva, o que facilita e acelera as combinações entre os padrões, principalmente com aqueles de herança ligada ao sexo. É dominante apenas para o padrão cara branca. Também aqui ocorre duas formas: fator-simples e fator-duplo.



   Prata Recessivo & Prata (Silver): Há duas formas distintas. A chamada recessiva e a dominante. Prata Recessivo: Difere do padrão normal pelo fato de os olhos serem de cor vermelha e o cinza global do corpo ter passado à cor prateada, ocorrendo uma grande flutuação de tonalidades entre os indivíduos. As demais características de cor são as mesmas do padrão normal, inclusive quanto a identificação do macho e da fêmea.
   Prata Dominante: São aves que apresentam a cor cinza do padrão normal diluída, mostrando um tom pastel prateado. Os olhos e pernas são pretos, as pernas cinzas, mantendo o amarelo forte das faces e da crista e o vermelho das bochechas, com um prateado mais escuro na região do pescoço. A graduação do prateado varia de ave para ave, sendo a cor dos machos mais brilhante e intensa. A diferenciação entre os sexos pode ser feita do mesmo modo que o padrão normal. Nesta mutação, os genes produzem dois efeitos visuais diferentes, caso ocorram como fator simples ou duplo. Aves fator-duplo são mais claras que as fator-simples, parecendo lutinos, mas com um tom acinzentado; eles retém a marcação mais escura na cabeça, olhos e pés escuros.
   Oliva ou Esmeralda (Olive ou Spangle ou Emerald Green)
Se caracteriza, basicamente, por uma coloração canela-esverdeada, podendo variar de claro a escuro, e um padrão de marcação das penas muito característico (que as pessoas denominam padrão de lantejoulas, ou spangled no inglês).



   Platinum: Há uma confusão com relação a esse nome, uma vez que na América do Norte chamam de Platinum aves prata dominante. Essa mutação se caracteriza por uma coloração "cinza-fumaça" clara (como eles mesmos definem: smokey-grey), com asas e cauda cinza mais escuro. Bico, pés e pernas são bege-claro  Os olhos são vermelhos ao nascer, mas escurecem logo em seguida.
   Atualmente existem várias mesclas de tipos e cores. Os exemplos citados a cima é somente para que tenhamos uma referência. 
   Tempo de vida: Na natureza ela pode vier cerca de 30 anos. Em cativeiro podem chegar a viver na média de 15 a 20 anos.
   Canto: Sobios, e suaves gritos além de aprender a cantar e assobiar musicas e alguns tipos de sons.



Como aparar as asas da Calopsita
   Aparar as penas das asas deve ser feito principalmente para a própria segurança da ave. É aconselhável que as penas de vôo sejam aparadas para evitar sua fuga e posterior sofrimento da ave e do criador. O corte das penas não causa dor, embora as aves não gostem muito. Aparando as penas das asas, a aves poderão voar de um lugar ao outro em vôos curtos sem o perigo de se machucarem ou escaparem.
   O fato de não poder voar torna a Calopsita mais dependente de nossa ajuda e isso facilita muito o processo de amansar a ave. Para impedir que o pássaro voe é preciso cortar somente algumas penas de vôo. Essa medida vai permitir que a Calopsita tenha mais liberdade fora da gaiola, sem que você se preocupe com uma possível fuga. Outra vantagem é que impede que a ave se machuque chocando-se contra paredes e janelas.
   Lembre-se sempre que para ela , o ato de voar será sua lição principal! Sendo assim, aparar as asas logo no início dos ensinamentos abranda este instinto. Quero salientar que esta é apenas uma necessidade inicial, após ter conseguido seus objetivos com ela, nada impede que você deixe as asas crescerem para que ela voe normalmente.
   Caso você não se sinta a vontade para aparar as asas , leve sua ave a um veterinário.
Aparando as penas das asas de sua calopsita mansa:


   Deve-se cortar apenas as penas de vôo como na ilustração acima. Você deve cortar as penas de numero 3 até 10 como na foto, a de número 1 e 2 não corte. Ao podar as asas, deve-se prestar atenção em novas penas que estão nascendo, elas ainda tem uma cobertura primária (camada de queratina) e por isso são diferentes. Tome cuidado para não cortá-las, pois elas irão sangrar. Se ocorrer sangramento em uma pena nova, deve-se arrancá-la totalmente com uma pinça, apertando a pena perto da pele e puxando-a, ou mesmo com a mão. Apare 8 penas de vôo, começando pela ponta da asa lembrando de pular a primeira e a segunda. Elas só crescerão novamente na próxima muda, ou seja, após cerca de um ano. Deve-se cortar as penas das duas asas para uma maior segurança.

    Aparar as asas de uma calopsita não é muito difícil, mas exige uma mão firme e conhecimento das penas que devem ser cortadas. Se o pássaro estiver muito estressado , respirando de boca aberta, se debatendo, pare imediatamente. Deixe o pássaro relaxar e leve a sua ave a um veterinário ou profissional para cuidar do trabalho com menos estresse.



Comportamento

  Muito dócil e pacífica, seja com outras aves ou mesmo com seres humanos, porem existem calopsitas que sofrem maus tratos e pegam medo dos humanos, vindo a se defender de todo e qualquer sensação que pareça uma ameaça a elas. Tirando esse detalhe são muito doceis e nem um pouco agressivas e se o viveiro não for muito pequeno, convive bem inclusive com aves menores. Mesmo sendo maior que os outros habitantes de um viveiro, a Calopsita não tenta dominar o local, afugentando as outras aves dos poleiros ou ninhos.
   É um otimo bichinho de estimação para toda a família. Elas se apegam às pessoas da casa e normalmente quando as vêem assobiam e se aproximam das grades da gaiola para as observarem de perto e acompanharem atentamente suas atividades. A única recomendação sobre o convívio entre Calopsitas e humanos é em relação à crianças pequenas e pouco acostumadas a lidar com aves. É preciso orientá-las para evitar que machuquem as Calopsitas caso as peguem na mão e também para que não as estressem ou apertem bruscamente, orientando tambem que não se deve bater no viveiro e nem gritar muito alto.  Atitudes como essas deixam as aves apavoradas e desconfiadas com pessoas.
   As calopsitas são excelentes como animais de estimação. Elas são facilmente domesticadas quando jovens, e raramente bicam quando assim domesticadas. Quando perturbadas, as calopsitas mansas apenas gritam ou beliscam o dedo. As calopsitas reconhecem bem as pessoas, e costumam ser particularmente fiéis à pessoa que cuida e treina. Para que elas se liguem a todos membros da família, elas devem ser manipuladas por todos.
  Quando eles estão alarmados ou assustados eles tendem a esticar a sua crista (topete) bem alto, como um ser humano poderia elevar as suas sobrancelhas e arregalar os olhos quando está com medo.
   Fique atento e tente perceber o que sua Calopsita esta tentando dizer:




                                      
                                       
   Vale enaltecer que as calopsitas possuem personalidades únicas, diferentes hábitos e peculiaridades, por exemplo um caso que aconteceu conosco: em uma mesma ninhada existem duas fêmeas, uma delas aprendeu a receber alimento na colher e a outra se recusa a ser alimentada por nós, somente pelos pais…entre muitas outras coisas que só o dia a dia mostra.
  São gestos sutis que devemos aprender a conhecer e somente pela observação entenderemos que elas só faltam mesmo falar…


Confinamento

   Para calopsitas mansas, o ideal é mantê-las em gaiolas abertas. Na compra da gaiola, uma regra deveria ser sempre seguida: quanto maior a gaiola, mais feliz será seu pássaro ficará. Assim, a recomendação básica é: compre a maior gaiola que seu dinheiro puder (mesmo que ele não seja tanto assim). Mas, em geral, as aves devem ser capazes de abrir suas asas sem tocar nas laterais da gaiola, e elas devem ser capazes de pular confortavelmente de um poleiro a outro. Quando empoleirada, a ave não deve tocar o topo da gaiola com a cabeça, bem as penas do rabo tocarem o chão.
   O tamanho mínimo de uma gaiola deve ser 40 cm de altura e 40 cm de largura, com uma porta grande de modo a permitir que a ave entre e saia com facilidade da gaiola.
   As barras da gaiola não devem ser muito espaçadas (1 a 1,5 cm, com diâmetro de 4mm), pois a ave pode tentar sair e se enroscar (podendo morrer). Mas o espaçamento deve permitir que a ave escale as barras sem que os dedos ou pernas fiquem presos.


   A gaiola deve estar sempre limpa, com comedouros e bebedouros lavados diariamente e comida e água frescos trocados também diariamente. Os poleiros também devem ser limpos periodicamente, e não devem ser postos sobre os potes de comida e água (evitando que caiam fezes em cima deles). Deve ter vários poleiros, incluindo um poleiro plano para que a ave repouse os pés.
   Recomenda-se também ter um playground próximo à gaiola, para que ela se exercite diariamente, ou ter brinquedos variados dentro da gaiola, para entretê-la.
  Coloque a gaiola em um local onde a família se reúna, iluminado (mas longe da luz solar direta), de temperatura constante e amena, longe de portas, janelas e halls (ou qualquer outro fator de mudança de temperatura, como aquecedores ou refrigeradores de ar), onde não passe corrente de ar e não haja trânsito grande de pessoas. Na hora de dormir, no entanto, elas devem ter um local tranqüilo, escuro e silencioso.
  Viveiros: As Calopsitas se ajustam muito melhor suas características biológicas aos viveiros do que às gaiolas.

   Para calopsitas selvagens, quando se têm por objetivo a reprodução de casais, as recomendações são um pouco diferentes, que veremos a seguir.


 Outros:






Reprodução

   Para realizar a reprodução de calopsitas, é necessário sabermos identificar o macho da fêmea, para que se possa formar um casal. Abaixo a imagem mostra como identificar o macho da fêmea.





   Gaiolas e Ninhos: Instale na tela da gaiola ou do viveiro um ninho de madeira tipo caixa, medindo cerca de 35 cm de comprimento, 20 cm de largura, 20 cm de altura, com entrada redonda na frente, e com uma ante-sala dentro do ninho (não há necessidade de oferecer material para forração).

  Acasalamento: As calopsitas atingem sua maturidade sexual por volta dos 12 meses. Desta forma é desaconselhável a reprodução com menos idade. Um casal é formado pela própria escolha das aves. Ter um casal junto não significa obrigatoriamente que eles irão se reproduzir. Embora as chances sejam maiores más não são absolutas. Os casais se formam naturalmente.
   Na natureza reproduz-se nas épocas das chuvas, quando os alimentos são mais abundantes. Faz seu ninho em buracos já existentes no tronco das árvores, geralmente em eucaliptos próximos à água. Em cativeiro, a reprodução ocorre o ano todo.
   A Calopsita reproduz tanto se estiver em viveiro coletivo como se estiver apenas um casal no ambiente. Esta última opção é a mais simples e portanto a mais recomendada. As calopsitas são aves monogâmicas e estão aptas à reprodução a partir de um ano de idade. A Calopsita está apta a reproduzir o ano todo, mas a criação tem maior chance de sucesso nos meses de primavera e verão.
   Podem reproduzir durante o ano todo, mas aconselha-se tirar apenas 2 a 3 ninhadas por ano, pois é um processo muito estressante para elas. Para cessar a reprodução, basta retirar o ninho.
   O macho se exibe para a fêmea, levantando a abaixando a crista, cantando e abrindo as asas. Então ele entra no ninho e a fêmea o segue. Durante cinco ou dez minutos, o macho esfrega a cloaca na da fêmea, que emite um som contínuo e baixo. Durante vários dias, o episódio pode repetir.



   Postura & Nascimento: A postura costuma se iniciar de uma a duas semanas após a união do casal. Os ovos medem de 2 a 3 cm, e a postura é de 4 a 7 ovos por vez, com intervalos de cerca de dois dias. A incubação leva de 17 a 22 dias. 
  
 Os pais revezam-se na incubação e cuidado dos filhotes. Os filhotes são ocultados pelos pais por 10 dias e após 3 semanas começam a explorar a gaiola.

   Separar os filhotes dos pais com 8 semanas de vida, quando começarem a comer sozinhos.



   Alimentação: 


   Existe uma série de vantagens do uso de rações balanceadas frente às tradicionais misturas de sementes, não como uma opção a mais, mas sim como a base da alimentação dos pássaros. Vamos enumerar as principais:

1) O processo de formulação da ração permite que o produto apresente os níveis de garantia exatamente de acordo com as exigências nutricionais dos pássaros. Desta forma a ração pode perfazer 100 % de sua alimentação, deixando a necessidade de suplementação apenas para situações especiais, como períodos de convalescência, reprodução e muda de penas.
2) Mesmo quando se tenta fazer uma boa composição através da mistura de diferentes tipos de sementes, enfrenta-se a questão da escolha pelos pássaros das sementes que mais lhes agradam, comprometendo a intenção do balanceamento. Na ração a composição é a mesma em cada grânulo ou partícula, o que proporciona uma alimentação uniforme.
3) Seu uso evita problemas nutricionais, como excesso de gordura e deficiência de vitaminas, minerais e aminoácidos, freqüentes nas dietas à base de sementes.
4) O processo de fabricação permite que a ração apresente cor, textura e aroma mais agradáveis a cada espécie de pássaro. O processo de extrusão promove alterações favoráveis, como o aumento da digestibilidade dos nutrientes, além de eliminar possíveis patógenos presentes nos ingredientes, pela ação de altas temperaturas.
5) Proporciona considerável economia, já que o consumo de ração é cerca de 30 a 40 % menor que o volume de sementes que seriam utilizadas, em função das cascas e do desperdício de sementes pelos pássaros.
6) Facilidade de manejo, pois não há necessidade da rotina diária de soprar as cascas das sementes. Deste modo a ração pode ser fornecida para vários dias.
7) A ausência de agrotóxicos, normalmente presente nas sementes e eventualmente nas verduras, evita intoxicações e doenças pulmonares. Alguns agrotóxicos podem não apresentar sintomas aparentes de intoxicação, porém podem até esterilizar os pássaros
8 ) Os pássaros não são submetidos aos riscos que acontecem no uso de alimentos frescos, como ovo cozido, que é rapidamente deteriorável, pondo em risco a saúde dos animais, em especial em períodos quentes.
   Adaptação   Como qualquer outro animal submetido a uma mudança na dieta, há necessidade de um período de adaptação para a nova alimentação. Quanto mais novo o pássaro, maior a facilidade de adaptação. Pássaros habituados há muito tempo às dietas a base de sementes poderão estranhar inicialmente o novo alimento, mas também podem ser adaptados. Pássaros nascidos em ambientes onde a dieta já é a ração, são alimentados pelos pais desde o início com este alimento, sem necessidade, portanto, de adaptação.
  Havendo necessidade de adaptação, deve-se proceder a mistura da ração com as sementes de costume, conforme a tabela:
1º ao 3º dia
1/4 ração 3/4 sementes
4º ao 6º dia
1/2 ração 1/2 sementes
7º ao 9º dia
3/4 ração 1/4 sementes
A partir do 10º dia
Somente ração balanceada

  Caso suas aves mesmo assim tenham dificuldade em se adaptar, indicamos ainda, a retirada do alimento antigo à noite, disponibilizando apenas a ração. Torne a oferecer a mistura nas proporções indicadas na tabela ao meio dia. Deixando apenas a ração como opção no período da manhã, quando a procura por alimento normalmente é maior.
   Ressaltamos que as rações podem e devem ser usadas como única fonte de alimento, ou seja, as rações devem perfazer 100% da dieta. Outros alimentos como frutas e verduras podem ser oferecidos de 2 a 3 vezes por semana em quantidade pequena como uma forma de distração para sua calopsita.



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 Periquito Australiano                                                                           
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Periquito Australiano

MELOPSITTACUS UNDULATOS
Origem: austrália











Informações da Espécie

História

   Em 1805 foi descrito por Shaw e Nodder com o nome Psittacus undulatus, sendo o primeiro nome se referindo a um psitacídeo, e o segundo as marcas onduladas de suas asas.

   Em 1840, quando o famoso naturalista inglês John Gould teve contato com esses pássaros, ele observou seus sons, e acrescentou a palavra melo (som), antes da palavra Psittacus, ficando definitivamente melopsittacus undulatos. 
   A palavra budgerigar (como os periquitos são conhecidos na língua inglesa), vêm da palavra aborígene "bedgerigah" que significa "bom para comer", pois fazia parte da dieta das tribos aborígenes. 
   Em 1840 quando John Gould retornou a Europa, levou consigo os primeiros periquitos, que aos poucos foram ficando conhecidos e também começou-se a sua criação em cativeiro. Em 1850, começou a criação de periquitos em larga escala em Antuérpia (centro do comércio de aves de gaiola), e a partir daí, virou febre em toda a Europa. 
   Da cor original (verde claro), surgiram mutações, que deram origem a centenas de cores encontradas hoje nos periquitos. Em 1870 surgiu a primeira mutação na Bélgica, causando grande espanto, um periquito amarelo de olhos vermelhos, (provavelmente um lutino). 
   Nesse mesmo tempo surgiram os amarelos de olhos pretos, mas a sensação surgiu em 1878, os celestes. Os brancos surgiram em 1917. Depois dos celestes vieram os verde escuro, que combinados com os azuis produziram os cobaltos, e a partir daí as mutações se multiplicaram, e até hoje continuam aumentando.

Alimentação

   A mistura básica de sementes para Periquito Australiano é composta de painço (50%), alpiste (40%) e girassol (10%). Esta é uma proporção aproximada.  Outras sementes podem fazer parte dessa composição como : trigo mourisco, cártamo, níger, por exemplo.

OBS: Não só para periquito Australiano mas para todos os pássaros.




Sexo / Idade

   O sexo dos periquitos é determinado pela cor da cera do nariz, ou seja, a parte que se destaca da parte superior do bico onde estão localizadas as narinas. As fêmeas adultas apresentam geralmente esta cera de cor castanha, ao passo que os machos têm a cera de cor azulada. (Em certos casos, nomeadamente no grupo dos multicores recessivos e nas espécies lutino e albino, a cera dos machos mantém uma cor púrpura-rosada, fazem a ave parecer eternamente jovem.)
   Normalmente não é fácil determinar o sexo dos periquitos jovens porque esta diferenciação é menos notória nas aves mais novas. Será bastante útil se existirem outros exemplares de tenra idade que nos permitam fazer comparações. No entanto, os machos jovens possuem a cera mais proeminente, quase sempre de cor mais escura e com um tom de púrpura mais acentuada do que as fêmeas. À medida que os animais forem crescendo, a diferença de cor da cera vai-se tornando mais notória.
   De uma forma geral tem-se admitido que os machos são melhores aves de estimação e são mais faladores do que as fêmeas. Contudo, as fêmeas também se podem revelar excelentes imitadoras e apresentar uma personalidade muito agradável (eu tenho uma fêmea albina domesticada que é bastante dócil). Aparentemente não existe qualquer diferença entre espécies de cores diferentes no que se refere à capacidade de aprender a falar, embora os periquitos do grupo multicor dominante sejam em regra menos nervosos do que os do grupo multicor recessivo e, por esta razão, podem ser mais facilmente ensinados.



Ninho



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Canário do Reino
SERINUS CANARIUS
Origem: ILHAS CANÁRIAS











Informações da Espécie
Reprodução

   A reprodução dos canários acontece entre os meses de agosto a dezembro. Normalmente faz-se o acasalamento na segunda quinzena de Julho para que, no início de agosto, já possam ser observadas as primeiras posturas.
   O ninho adequado é aquele em forma de taça, com forro de espuma ou flanela. Na hora de escolher os casais, certifique-se de que o macho esteja cantando vigorosamente e de que a fêmea esteja ( pronta ). 
  Assim evitará posturas de ovos não fertilizados e perda de tempo. Para as fêmeas confeccionarem seus ninhos indico o ( Saco de Batata ) pode ser adquirido em Mercados, Sacolão etc. Depois de bem lavados e cortados em tiras ( pedaços ) com aproximadamente 5cm x 5cm colocar umas 4 tiras pendurados dentro da gaiola, com esse material ela confeccionará o ninho. 

Postura:
 
   Normalmente uma canária põem de 3 a 4 ovos em dias seguidos, as vezes pode ocorrer intervalo de um dia entre um ovo e outro. Entre 6 e 7 horas da manhã a canária realiza a postura, não é conveniente entrar no criadouro muito cedo. 
    A medida que os ovos são postos devem ser retirados e substituídos por "ovos indez" ( ovos plásticos ) e colocados em um pequeno recepiente em plástico, louça, contendo mistura de sementes, ou algodão, servirá para acondicionar os ovos recolhidos e que devem ser virados diariamente devendo ser recolocados ao final da postura. 
 A finalidade de tal procedimento é simplesmente permitir que a eclosão ocorra simultaneamente, evitando discrepância de desenvolvimento entre os filhotes. Geralmente, os nascidos por último morrem, quando não se utiliza tal conduta. 

Separação dos Filhotes: 

   Entre o 15º e 20º dias os filhotes começam a deixar o ninho. Porém, a pemanência no ninho até 20 dias é normal. 
  A saída prematura é indesejável e representa algum tipo de problema: o menor deles é quando o filhote se assusta e salta fora do ninho. Recomenda-se não trocar o ninho após o 12º dia. Filhotes quando mal nutridos tendem a sair precocemente do ninho em busca de alimentação ( atrás dos pais ). 
  Nestes casos não há muito o que fazer e tentar recolocá-los de volta é perda de tempo. Por outro lado, os bens criados, deixam o ninho de modo tranqüilo, completamente emplumados e sem mostrar desespero por alimentação.
  Acontece que, de um modo geral, tende a ocorrer a debicagem dos filhotes. Algumas fêmeas deixam completamente desnudos seus filhos o que representa uma tragédia para o futuro: dificilmente se formará uma plumagem normal. 
  Ao se perceber os primeiros sinais de debicagem o criador deve interferir seja separando os filhotes com uma grade divisória, seja fornecendo material para confecção do novo ninho. Sugerimos que os filhotes passem a metade do dia com o macho e a outra metade sozinhos. 
Colocando-se a farinhada de ambos os lados tanto a fêmea quanto o macho tratarão dos filhotes e, ainda estaremos proporcionando a oportunidade para que o macho fertilize, quando estiverem juntos.
 Quando os filhotes estiverem comendo sozinhos é chegada a hora da separação, geralmente, ocorre entre o 28º e 30º dias. Separados deverão ser colocados em uma voadeira de modo que possam se exercitar e serem levados para os "banhos" de sol e água.




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Agapornis
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Agapornis
AGAPORNIS
Origem: CONTINENTE AFRICANO











Informações da Espécie
História

   Originário do continente africano foi descoberto em 1793 e levado para a Europa em 1860. Conhecidos também como Love Birds ou Pássaro do Amor, a palavra AGAPORNIS significa no grego, “Pássaro do Amor” e tem como principal característica de viver em casais. Chegaram ao Brasil, na década de 80.
  Havia poucos criadores e não havia um campeonato definido exclusivamente para esta espécie. Na década de 90 Paul Richard e Fabio Tiezzi começam a importar diversas espécies de agapornis, inclusive o roseicollis violeta, sensação do início daquela década, como os opalinos nos dias de hoje.
   Os Roseicollis surgiram e habitam uma região da Costa Ocidental da África do Sul e seu sudoeste, entre vegetações de pequenos arvoredos abertos e montanhas de até 1600 metros.
Os Personatas vivem no nordeste da Tanzânia entre savanas e árvores isoladas. Os Fischeris vivem na região que vai do sudoeste ao sul do Lago Vitória, no norte da Tanzânia.
   Os Nigrigenis vivem do sudoeste da Zamíbia até Livingstone, no norte da Zamíbia com o leste de Zimbabue.
    Os Lilianes vivem no sul da Tanzânia, nordeste de Moçambique, oeste da Zamíbia e norte do Zimbabue, entre 800 e 1000 metros de altitude.
    O Cana é encontrado na ilha de Madagascar e nas ilhas Maurício, Rodrigues e Zanzibar. Esta espécie só é encontrada na sua coloração original.
     Todas as mutações foram conseguidas em cativeiro e mesmo assim, não existe registro de criadores com mutação na atualidade, no Brasil.
     Dentre as espécies, ainda temos o Pullária, o Taranta e o Swinderniana.

Reprodução

     Antes de começar sua criação, verifique o local onde irá adequar suas aves. Após o 8º dia da gala, surge o primeiro ovo. As aves botam em dias alternados, de 4 a 6 ovos por postura. Os ovos eclodem após 21 a 23 dias. Normalmente, ocorrem nascimentos em dias consecutivos, durante o prazo de 7 dias. Assim, temos filhotes da mesma ninhada, de diferentes tamanhos. Para evitar esse problema, podemos retirar os ovos à medida vão sendo botados para devolvê-los ao ninho após o término da postura, o que não é aconselhável para criadores iniciantes. Quem tiver mais de um casal criando ao mesmo tempo, poderá trocar os filhotes de ninho, deixando todos os de tamanho aproximado em cada ninho.
     Os anéis devem ser colocados nos filhotes entre o 8º e o 12º dia do nascimento. Coloca-se os anéis deixando os dedo do filhote na horizontal, sendo 2 para frente e dois para trás, passando-se o anel até acima do pé.
     Após 25 dias, a perda de filhotes é praticamente nula. O "desmame" se dá após 60 dias. Algumas fêmeas, antes do desmame, tentam expulsar os filhotes dos ninhos para iniciar uma nova postura, chegando a arrancar suas penas. Para evitar isso, deve-se colocar na gaiola farto material para confecção de novos ninhos. Algumas fêmeas podem arrancar as penas dos filhotes sem ser na época da criação. Isso se deve principalmente à carência de vitaminas que é encontrada no caule das penas, no sangue. Elas costumam arrancar essas penas e alimentar os próprios filhotes.
      Após a separação dos pais, deve-se colocar os filhotes em uma gaiola ou viveiro com, pelo menos 80cm de comprimento para que possam voar e desenvolver a musculatura.
Não se deve mexer no bando formado até que realize a primeira muda de penas, 5 a 6 meses após o nascimento. Durante o período da muda, as aves costumam apresentar febre, parecendo até mesmo doentes. Esse é um período perigoso que requer muita atenção quanto à alimentação dos filhotes. Aumente a quantidade de aveia também nesta época.

NINHOS

   Caixas de madeira que podem ser horizontais ou verticais. As horizontais - 30x15cm com divisória. A parte do fundo, superfície côncava, onde a fêmea coloca os ovos. As verticais facilitam o choco e proporcionam um percentual maior de nascimento. Podem ser de 20cm de altura x 15cm profundidade x 15cm frente. Coloque palha de milho no piso da gaiola para que a fêmea confeccione o ninho e coloque um pouco de serragem dentro do ninho.
   Os Agapornis de aro branco (Fischeri, Personata, Nigrigenis) carregam a palha no bico, inteira; às vezes até pedaços do sabugo de milho e o que tiver por perto. Os roseicollis colocam os fios de palha entre as penas do rabo e as levam para o ninho. Dentro do ninho elas soltam a palha e fazem movimentos circulares, confeccionando o ninhos. Os Roseicollis quase sempre só a fêmea faz isso e os machos costumam fazer após "velhinhos" - após aproximadamente 5 anos.

ACASALAMENTOS

  Após adquirir aves saudáveis, que não estejam sujas ou "encorujadas", de preferência em criadores e verificarmos nossas condições e instalações para que o casal habite de maneira satisfatória.
 Escolha aves com idade de até dois anos, apesar dessas aves reproduzirem até aproximadamente seus 10 anos de idade.
  A questão mais controversa que existe na criação dos agapornis é distinguir os machos das fêmeas (espécies onde não há dimorfismo sexual). Esta é a maior dificuldade de quem deseja iniciar a criação e até mesmo em criadores experientes. Um método infalível para a determinação do sexo dos agapornis, é a analise de DNA quer por amostra de sangue ou de penas e que custa em torno de R$13,00. Alguns cruzamentos tem mutações sex-linked, ou seja, ligadas ao sexo, e a partir daí, pela cor, pode-se determinar desde pequeno o sexo do agapornis. Em adultos consegue-se diferenciar mais facilmente o sexo por apalpação dos ossos da bacia que são mais largos e arredondados nas fêmeas e mais apertados e pontiagudos nos machos. As fêmeas também são ligeiramente maiores e têm a cabeça e o abdômen mais arredondado que os machos.
 Antes de iniciar os acasalamentos e colocar os ninhos, é aconselhável vermifugar todas as aves do plantel. Faça este procedimento apenas uma vez ao ano para não debilitar muito as aves. Na semana seguinte ao vermífugo, pode-se fornecer misturado à água para beber, um composto de vitaminas. 

Devo criar em gaiolas ou em colônias?

 A criação de agapornis pode ser feita tanto em colônia quanto em gaiolas individuais, dependendo do espaço, tempo e, principalmente dos nossos objetivos na criação.
  Podem ser criados em gaiolas com medidas de 80x50x50cm; já um viveiro para criação em colônia, vai depender da quantidade de casais que se deseja ter. Um viveiro de 2 metros de comprimento por 1 metro de altura e 1 de profundidade, caberá tranqüilamente 5 casais. É importante salientar que deve-se ter 2 ninhos para cada fêmea, diminuindo assim o risco de brigas.
  A criação em gaiolas proporciona um controle genético maior e uma reprodução mais rápida e acertada, ao passo que em colônias não há controle genético. A vantagem da colônia é a maior facilidade para limpeza. 
  Os acasalamentos começam tão logo o casal esteja adaptado ao novo ambiente. O macho começa a entrar no ninho, verificando o novo território. A fêmea começa a picar a palha de milho e carregá-la para o ninho.
  Oito dias após a cópula ou acasalamento propriamente dito, a fêmea começará a botar os ovos em dias alternados. Botam entre quatro e sete ovos normalmente.
  O tempo de choco é de aproximadamente 23 dias para os agapornis. Nos Tarantas, esse período é de 30 dias. Após o nascimento dos filhotes, a fêmea é quem os alimenta recebendo a comida dada pelo macho através da regurgitação deste no bico dela.

Diferença entre espécies - Agapornis Personatus x Fischeri

Muita gente pergunta: qual a diferença entre Personatus e Fischer?
Ou então: qual é a espécia do meu Agapornis?"

Confiram!